Mulheres negras, trabalhadores informais, moradores de favelas e periferias, trabalhadores rurais, população LGBTQIA+, e outros grupos, há anos constroem e implementam soluções para seus problemas, capazes de mudar a realidade de suas vidas e suas comunidades.
O trabalho em uma campanha e posteriormente, em um mandato deve ser feito com e por estes grupos.
Afinal, quem melhor para dizer como melhorar uma realidade, se não quem a vivencia diretamente em diferentes perspectivas?
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Marielle é Exemplo: A equipe da Mandata Marielle era muito diversa e todas as vezes que um evento, ação ou projeto era organizado esse era um critério para pensar os convites.
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A DESENVOLVER PRÁTICAS COM O OBJETIVO DE:
Priorizar os princípios de pluralidade, diversidade e representatividade nos processos de formação da equipe. Lembrando que uma equipe deve retratar em seu corpo atuante o retrato das populações que compõem as grandes lutar por acesso à políticas públicas de inclusão no país. Sua equipe deve ter raça, classe e gênero, não somente nos cargos técnicos, mas também nos espaços de decisões no gabinete.
Órgãos públicos de atendimento à população são fundamentais para efetivar nossos direitos, bem como para ajudar a fiscalizar, implementar e fazer valer políticas públicas dos municípios.
Organizações sem fins lucrativos e instituições do terceiro setor que atuem na garantia de direitos sociais, econômicos e culturais, bem como na justiça racial também devem ser lidas como parceiros em potencial na atividade legislativa.
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Marielle é Exemplo: A audiência pública sobre Mortalidade Materna e a formação do GT Intersetorial de Saúde no mandato de Marielle Franco gerou importantes frutos no trabalho da Comissão de Defesa da Mulher. O diálogo permanente com a Defensoria Pública e o Ministério Público, além de secretarias, organizações do terceiro setor, coletivos e movimentos era uma cultura da mandata.
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A DESENVOLVER PRÁTICAS COM O OBJETIVO DE:
Buscar construir amplas alianças com organizações do terceiro setor e instituições públicas que sejam comprometidas em garantir o acesso da população aos seus direitos, construindo espaços como audiências públicas para estabelecimento desses canais de trocas.
As populações negras, quilombolas e indígenas, são o resultado de centenas de anos de esforços das suas ancestrais na luta por sobrevivência e por uma vida digna, elas sempre lideraram as disputas por condições de vida melhores e sempre nos mostraram novas formas de pensar o futuro.
O reconhecimento e não apagamento daquelas que vieram antes de nós e que hoje, são referências na construção e implementação de modelos de mudança social, é um fator importante na construção de uma nova identidade política comum.
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Marielle é Exemplo: A mandata de Marielle Franco entregou medalhas e honrarias para mulheres como Conceição Evaristo, Dida Nascimento, Elza Santiago, Jaqueline de Jesus e Sonia Braz. Todas, mulheres que transformaram a realidade de seus grupos e suas comunidades por meio de ações educacionais, culturais, econômicas e acima de tudo, políticas.
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A DESENVOLVER PRÁTICAS COM O OBJETIVO DE:
Resgatar e honrar a memória e os passos das que vieram antes, celebrando e homenageando figuras ancestrais que estão conectadas a esses povos originários e fomentando uma cultura política que esteja aberta para a inovação nas linguagens mas não para o apagamento da nossa história.
O trabalho na política deve possuir um foco coletivo. A coletividade vem principalmente pela forma que direta ou indiretamente uma política pública é construída. O discurso e prática do benefício de uma política portanto, não deve ser restrito a um grupo social, ou um grupo de eleitores, mas a toda população.
Ao propor projetos ou pautar políticas públicas é importante fazer com que o diálogo seja verdadeiramente plural. Nesse sentido, características como humildade, coletividade e respeito são fundamentais para atender à toda população.
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Marielle é Exemplo: Quando a prefeitura do Rio de Janeiro ofereceu ingressos para os vereadores irem assistir com as suas famílias os desfiles das escolas de samba na Sapucaí, Marielle foi contundente não só em não aceitar como também em denunciar a prática corrupta.
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A DESENVOLVER PRÁTICAS COM O OBJETIVO DE:
Lembrar-se de que o trabalho na política é um bem público, não privado. Que estamos ali para servir ao povo e não para nos servirmos para os nossos projetos pessoais. Que os avanços na garantia de direitos e acesso se dão de forma coletiva, feito por e com muitas mãos e mentes. Como representante do povo, seu dever é fortalecer uma democracia ampliada e não personalista.
Para um ativista ou liderança local, principalmente as maiorias minorizadas, entrar na política institucional é um processo violento. E mesmo em partidos políticos progressistas, é possível que você não encontre o acolhimento que necessita.
Por isso, é importante olhar para fora e procurar ser agente de conexão entre a política institucional e centenas de pessoas dispostas a construir um novo ideal de sociedade para se viver.
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Marielle é Exemplo: Em 2017, a mandata de Marielle Franco realizou o evento Mulheres na Política. O evento, contou com a participação de centenas de mulheres que tinham interesse em discutir o fazer político na prática e as possibilidades existentes de atuação nos espaços institucionais de poder.
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A DESENVOLVER PRÁTICAS COM O OBJETIVO DE:
Quando finalmente chegarem a esse lugar, potencializar aqueles que ainda estão por vir. Não se fechar em seu próprio mandato ou em seu próprio grupo. Promover aproximações entre a juventude, a população periférica e todos os grupos interessados no funcionamento de um mandato e esse espaço que, pode ser hostil e pouco acolhedor, mas que acreditamos ter um enorme potencial de construção coletiva, aprendizagem e transformação.
O ativismo em defesa dos direitos humanos e direitos de minorias é um trabalho árduo, e arriscado. Mas, outras formas de violência política ainda podem acontecer nesses espaços permeados de tensões e conflitos. O assédio entre os pares, a estafa física e a própria carga psicológica de lidar com temas tão delicados são alguns exemplos que facilmente se reproduzem.
Por isso, pensar práticas de cuidado coletivo junto a quem constrói política com você é fundamental. Nosso fazer político não pode estar acima de nossa saúde física e mental.
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Marielle é Exemplo: Na época que coordenava a Comissão de Direitos Humanos da Alerj, Marielle e sua equipe construíram práticas de cafés coletivos com acompanhamento de uma psicóloga. Durante seu mandato Mari também buscava conversar e acolher sua equipe individualmente com frequência e não desmarcava suas sessões de terapia por nada.
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A DESENVOLVER PRÁTICAS COM O OBJETIVO DE:
Encarar as tarefas e processos de gestão de equipe com profissionalismo, fazer checagem com a equipe sobre como estão se sentindo no trabalho, entender os limites de cada um e ter humildade e respeito para saber ouvir a opinião de quem está lhe ajudando a construir sua campanha e mandato. Além de procurar um acompanhamento terapêutico individual e ter momentos de troca coletiva na equipe com facilitações externas.
Precisamos manter janelas e portas abertas para quem quiser se aproximar, entrar e participar de alguma forma. Dar o exemplo prestando contas do nosso trabalho, prezando pela transparência no uso do dinheiro público, criando ferramentas de participação para a população, os movimentos e coletivos.
Nosso objetivo ao entrar nos Palácios do poder deve ser derrubar os muros e grades que afastam a população dos espaços de decisão. Não podemos nos deixar acomodar com essas estruturas, afastando os pés do chão e nos encastelando distantes da população.
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Marielle é Exemplo: A mandata de Marielle estava sempre de portas abertas para a população, realizou uma prestação de contas em um parque público com convocação aberta nas redes, criou o Lab Franco (um laboratório de participação para voluntárias que gostariam de conhecer melhor as estruturas da Câmara) e disponibilizou online sites de fácil entendimento sobre os projetos de lei.
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A DESENVOLVER PRÁTICAS COM O OBJETIVO DE:
Construir ativamente mecanismos de participação e transparência dos mandatos e da estrutura política que se está ocupando (seja Câmara de Vereadores ou Prefeitura). Além de zelar pelo bom uso dos recursos públicos e organizar encontros abertos periódicos de participação do seu mandato.
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Junte-se a nós na missão de defender e multiplicar o legado de Marielle. Juntas vamos cobrar que as candidatas cumpram com a sua promessa e construir ações em todo o Brasil para defender este projeto de sociedade.
Conheça as 81 eleitas em 54 cidades do país que se comprometeram em multiplicar o legado de Marielle nos próximos 4 anos.